Há dois tipos principais de lâmpadas usadas em casas: as incandescentes, ou amarelas, e as fluorescentes, ou brancas. Essas últimas, de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), são as que mais economizam luz - até 75% em relação ao primeiro tipo, conhecido também como "comum". O gasto menor se deve ao modo como as duas funcionam, e à quantidade de energia elétrica gasta para gerar uma mesma quantidade de luminosidade.
As incandescentes têm um filamento de tungstênio, metal com o maior ponto de fusão entre os conhecidos pela química. Quando a corrente elétrica passa pelo fio, faz com que os elétrons se choquem e liberem luz e calor. A luz se espalha pelo gás que existe dentro do bulbo de vidro da lâmpada, iluminando o ambiente. Em uma lâmpada queimada, o filamento de tungstênio está partido e a energia não consegue chegar ao outro lado, ou seja, não há produção de luz.
As lâmpadas fluorescentes não têm fios de metal. Elas são em formato de tubo - grande e único, ou pequenos e curvados - dentro do qual há gás ou vapor. Quando a corrente elétrica passa por esse meio gasoso, produz luz. O calor dissipado é muito menor - por isso essas lâmpadas também são conhecidas como frias, enquanto as amarelas são chamadas de quentes.
Mas não é por causa da temperatura que as lâmpadas fluorescentes são mais eficientes do que as incandescentes: é por causa da quantidade de luz em relação ao gasto de energia. A quantidade de luz é medida pelo fluxo luminoso, cuja unidade é o lúmens, abreviado lm. O consumo é medido em quilowatts por hora (KWh), ou seja, está ligado à potência da lâmpada.
Na prática, isso significa que uma lâmpada branca de 40W gera o mesmo gasto de energia que uma lâmpada amarela de 40W. A diferença é que a lâmpada frio emite cerca de 3 mil lúmens, enquanto a quente emite apenas 600 lm. Fazendo as contas, no lugar de uma lâmpada incandescente de 40W para iluminar a sala de estar, poderia ser usada uma lâmpada fluorescente de 8 W, com o mesmo resultado final em termos de iluminação - e cinco vezes menos consumo de energia elétrica.
Entre as fluorescentes, um dos tipos mais comuns é o tubular, que precisa de um reator para adequar a tensão da rede elétrica (medida em Volts). Já no caso das lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares (LFC), o reator vem acoplado à lâmpada - há diferença entre as bases de encaixe, que exigem bocais específicos, e as de rosca, que podem ser instaladas nos soquetes de lâmpadas incandescentes comuns. Os modelos fluorescentes compactos têm tubos em forma de U ou arco, enquanto os circulares têm formato, como o nome indica, completamente circular - e precisam de adaptadores para serem ligadas a bocais comuns.
Para uso residencial, o Procel indica as lâmpadas brancas, pois têm durabilidade de seis a oito vezes maior do que as amarelas, e alta eficiência, com baixo consumo de energia. Elas são ideias para o uso em ambientes em que passam mais de quatro horas ligadas. O Programa também indica o uso para minuteiras, que acendem por um minuto quando o interruptor é acionado, e para as acionadas por sensor de presença, que só permanecem ligadas enquanto há movimentação no ambiente, mas faz a ressalva de que a economia, nesse caso, não é tão grande.
E quem garante que há, realmente, economia de energia com as lâmpadas brancas? O próprio Procel. O selo do Programa indica que a lâmpada foi testada e atende a parâmetros de economia e durabilidade - todo ano, fabricantes reapresentam os modelos para novos testes. O selo também funciona como garantia de que lâmpada não vai queimar no período de 12 meses - não incluídos problemas causados por mal uso. Segundo o Procel, o selo serve, mais do que isso, para orientar o cliente sobre quais os artigos que oferecem, de fato, o que a tecnologia promete, evitando decepções que poderiam levar os consumidores a abandonar seu uso.
As incandescentes têm um filamento de tungstênio, metal com o maior ponto de fusão entre os conhecidos pela química. Quando a corrente elétrica passa pelo fio, faz com que os elétrons se choquem e liberem luz e calor. A luz se espalha pelo gás que existe dentro do bulbo de vidro da lâmpada, iluminando o ambiente. Em uma lâmpada queimada, o filamento de tungstênio está partido e a energia não consegue chegar ao outro lado, ou seja, não há produção de luz.
As lâmpadas fluorescentes não têm fios de metal. Elas são em formato de tubo - grande e único, ou pequenos e curvados - dentro do qual há gás ou vapor. Quando a corrente elétrica passa por esse meio gasoso, produz luz. O calor dissipado é muito menor - por isso essas lâmpadas também são conhecidas como frias, enquanto as amarelas são chamadas de quentes.
Mas não é por causa da temperatura que as lâmpadas fluorescentes são mais eficientes do que as incandescentes: é por causa da quantidade de luz em relação ao gasto de energia. A quantidade de luz é medida pelo fluxo luminoso, cuja unidade é o lúmens, abreviado lm. O consumo é medido em quilowatts por hora (KWh), ou seja, está ligado à potência da lâmpada.
Na prática, isso significa que uma lâmpada branca de 40W gera o mesmo gasto de energia que uma lâmpada amarela de 40W. A diferença é que a lâmpada frio emite cerca de 3 mil lúmens, enquanto a quente emite apenas 600 lm. Fazendo as contas, no lugar de uma lâmpada incandescente de 40W para iluminar a sala de estar, poderia ser usada uma lâmpada fluorescente de 8 W, com o mesmo resultado final em termos de iluminação - e cinco vezes menos consumo de energia elétrica.
Entre as fluorescentes, um dos tipos mais comuns é o tubular, que precisa de um reator para adequar a tensão da rede elétrica (medida em Volts). Já no caso das lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares (LFC), o reator vem acoplado à lâmpada - há diferença entre as bases de encaixe, que exigem bocais específicos, e as de rosca, que podem ser instaladas nos soquetes de lâmpadas incandescentes comuns. Os modelos fluorescentes compactos têm tubos em forma de U ou arco, enquanto os circulares têm formato, como o nome indica, completamente circular - e precisam de adaptadores para serem ligadas a bocais comuns.
Para uso residencial, o Procel indica as lâmpadas brancas, pois têm durabilidade de seis a oito vezes maior do que as amarelas, e alta eficiência, com baixo consumo de energia. Elas são ideias para o uso em ambientes em que passam mais de quatro horas ligadas. O Programa também indica o uso para minuteiras, que acendem por um minuto quando o interruptor é acionado, e para as acionadas por sensor de presença, que só permanecem ligadas enquanto há movimentação no ambiente, mas faz a ressalva de que a economia, nesse caso, não é tão grande.
E quem garante que há, realmente, economia de energia com as lâmpadas brancas? O próprio Procel. O selo do Programa indica que a lâmpada foi testada e atende a parâmetros de economia e durabilidade - todo ano, fabricantes reapresentam os modelos para novos testes. O selo também funciona como garantia de que lâmpada não vai queimar no período de 12 meses - não incluídos problemas causados por mal uso. Segundo o Procel, o selo serve, mais do que isso, para orientar o cliente sobre quais os artigos que oferecem, de fato, o que a tecnologia promete, evitando decepções que poderiam levar os consumidores a abandonar seu uso.
Fonte: Portal Terra / Foto: Getty Images
Nenhum comentário:
Postar um comentário