sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Saiba quais são os alimentos que garantem a reposição nutricional em substituição à carne vermelha

Eliminar ou, pelo menos, reduzir a ingestão de carne vermelha se tornou um desejo comum entre pessoas que buscam uma alimentação mais saudável e preventiva. Rica em colesterol e gorduras saturadas, a carne vem sendo cada vez mais associada a doenças cardiovasculares, diabetes e até câncer.

Porém, como se trata de ótima fonte de ferro e proteínas (fundamentais para o bom funcionamento do organismo), todo cuidado é pouco na hora de substituir esse item do cardápio.

Antes de tudo, é importante ressaltar que nenhum alimento contém todos os nutrientes, assim como nenhum nutriente está presente em apenas um alimento. Portanto, é importante que as pessoas que pretendem substituir a carne vermelha da dieta, seja de forma parcial ou não, precisa investir em vários substitutos para manter uma nutrição ideal. Seguir uma dieta variada, para que não haja comprometimento das necessidades nutricionais diárias, consumindo alimentos ricos em ferro, proteínas e vitamina B12 é indispensável.

Conheça os principais alimentos que garantem a reposição nutricional em substituição à carne vermelha:

Soja: principal alternativa à carne, é rica em proteínas e fornece todos os aminoácidos de que precisamos. Sua ingestão também reduz o colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares. O mercado fornece um grande leque de produtos, como bife, leite, queijo, iogurte e hambúrguer. Patês, sopas, vitaminas e saladas com tofu são ótimas maneiras de consumir o grão. A proteína texturizada fica deliciosa em molhos e recheios.

Frango e peixe: possuem praticamente os mesmos nutrientes da carne vermelha (ferro, zinco, proteínas e vitamina B12) e quantidades menores de colesterol e gordura saturada. Para uma refeição ainda mais light, retire a pele e opte por prepará-los assados, cozidos ou grelhados.

Ovo: importante fonte de proteínas, vitaminas e minerais, ele ainda fornece ômegas 3 e 6. Estudos recentes derrubaram o mito de que sua ingestão aumenta a taxa de colesterol. Uma omelete preparada com duas claras, uma gema e queijo branco pode ser consumida tanto no almoço quanto no jantar.

Leite e seus derivados: constituem umas das principais fontes de proteínas de origem animal. Para compensar a baixa concentração de ferro (e evitar anemia), recomenda-se o consumo dos tipos fortificados. Embora sejam substitutos razoáveis, não devem ser consumidos com as principais refeições, pois a absorção do mineral pode ser prejudicada. Vitamina ou iogurte de frutas e um sanduíche de pão integral com queijo branco são um bom exemplo de cardápio para o lanche da tarde ou o café da manhã.

Vegetais verde-escuros: fontes privilegiadas de ferro, eles devem fazer parte de todas as refeições diárias. Salsa, couve, agrião, rúcula, brócolis, espinafre e folhas de beterraba também podem incrementar uma sopa quentinha ou entrar no recheio de panquecas e tortas salgadas.

sábado, 24 de setembro de 2011

Uvaia (Eugenia pyriformis Cambess)

Nome científico: Eugenia pyriformis Cabess

Família: Myrtaceae
Ocorrência: A área de ocorrência da Uvaia se estende de São Paulo ao Rio Grande do Sul. A espécie pode ser encontrada na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná.

Aspectos ecológicos: A uvaia pode atingir de 6 a 13 metros de altura, com tronco geralmente retilíneo e descamante, de 30 a 50 centímetros de diâmetro. As folhas são simples, glabras, de cor róseo-avermelhada, quando jovens, e com a face inferior densamente serícea, apresentando de 4 a 7 centímetros de comprimento. A espécie floresce durante os meses de agosto e setembro e, no extremo sul, em novembro e dezembro. Os frutos começam a maturar em setembro, prolongando-se até o final de janeiro.

Utilidade: A madeira da uvaia é utilizada para o fabrico de moirões, estacas, postes, lenha e carvão. A árvore é muito utilizada em projetos ornamentais, devido à delicadeza de sua copa e à beleza de suas folhas. Além disso, a espécie possui frutos saborosos, que podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, e que servem de alimento para a fauna local, o que faz da uvaia uma das espécies mais indicadas para cultivos domésticos. Esta característica permite que a árvore seja empregada, ainda, em reflorestamentos heterogêneos, destinados à recuperação de áreas degradadas de preservação permanente.

Curiosidades: Para obter sementes de uvaia, deve-se colher os frutos diretamente da árvore, quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los no chão após a queda. O passo seguinte é despolpar os frutos manualmente, em água corrente, dentro de uma peneira, e deixar as sementes secarem a sombra. Um quilograma contém, aproximadamente, 1.170 unidades. Sua viabilidade é curta, não ultrapassando 60 dias.

Já para a produção de mudas, é necessário deixar as sementes germinarem em recipientes individuais, assim que colhidas e sem nenhum tratamento. O recipiente precisa conter substrato organo-argiloso e ser mantido em ambiente semi-sombreado. A semente deve ser coberta com uma camada de 0,5 centímetros do substrato peneirado e irrigada duas vezes ao dia. A emergência ocorre entre 10 e 40 dias, e a germinação é superior a 40%.

O desenvolvimento das mudas de Uvaia é lento. Elas ficam prontas para o plantio em local definitivo dentro de 10 e 11 meses, apenas. O desenvolvimento das plantas também é lento no campo: não ultrapassa 2 metros em 2 anos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aprenda como se faz: Biofertilizante

O Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Agricultra Orgânica no Distrito Federal - CDTOrg foi criado com o objetivo de desenvolver e transferir tecnologias para agricultura orgânica. Neste folder você vai aprender como preparar e utilizar um biofertilizante desenvolvido em conjunto com a Associação Mokiti Okada. É um adubo feito com materiais fáceis de ser encontrados e que fica pronto em um tempo relativamente curto.

Documento: biofertilizante.pdf
Tamanho: 596Kb
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Inseticida caseiro para controle de cochonilhas, pulgões e lagartas

Ingredientes
100 gramas de fumo de rolo
100 gramas de pimenta-malagueta
100 gramas de alho
100 gramas de sabão em barra neutro
1 litro de álcool

Modo de Preparo
1. Picar o fumo
2. Amassar as pimentas
3. Amassar os dentes de alho
4. Colocar todos os ingredientes dentro do litro de álcool.
5. Deixar o litro de álcool descansar em local escuro por uma semana.
6. Para aplicar, derreter o sabão em barra em uma vasilha de água quente.
7. Coar a mistura e colocâ-la dentro do pulverizador
8. Completar o volume com 19 litros de água

Aplicar nas horas mais amenas do dia. 


O inseticida age no contato com os insetos, sendo fundamental aplicâ-lo sobre os insetos que estão causando prejuízo à cultura.

Fonte: Cartilha de Agroecologia 3º Edição (Download)

Joaninhas são aliadas do produtor no combate às pragas

A agricultura sustentável se apóia em práticas agropecuárias que promovam a agrobiodiversidade e os processos biológicos naturais. Infere-se daí que o controle biológico é uma alternativa promissora ao uso de agrotóxicos para o controle de pragas em sistemas agrícolas sustentáveis, visto constituir-se num processo biológico natural de regulação do número de indivíduos da população da praga por ação dos agentes de mortalidade, os quais são também genericamente denominados de inimigos naturais das pragas, os quais agem de forma a reduzir as chances da população da praga, sobre a qual eles atuam, de se tornar numericamente tão alta a ponto de causar prejuízo econômico. Assim, o controle biológico almeja reduzir o nível populacional da praga, mantendo-a abaixo do nível de dano econômico.

Os inimigos naturais das pragas são, portanto, os grandes aliados dos produtores no controle das pragas em suas lavouras. Entre eles estão as joaninhas, as quais são insetos predadores da família Coccinellidae da ordem Coleoptera (que reúne os insetos vulgarmente conhecidos como besouros).

Como as borboletas, as joaninhas passam por diferentes fases até atingir a fase adulta. Assim, desenvolvem-se a partir do ovo, passando geralmente por cinco estádios de larva e atingem a fase de pupa, a qual termina quando emerge o adulto. As joaninhas alimentam-se da presa tanto na fase de larva (Figura 1) como na fase adulta (Figura 2), mastigando as presa e consumindo-as totalmente.
Entre as presas das joaninhas, estão os insetos ácaros fitófagos (que se alimentam de plantas), como os pulgões, as cochonilhas, as moscas brancas e os psilídeos, que danificam uma variedade de plantas cultivadas. As joaninhas também predam ovos e pequenas larvas de coleópteros e lepidópteros (mariposas), os quais reúnem várias espécies de insetos que causam prejuízos econômicos às plantas cultivadas. No caso de joaninhas que predam pulgões, o total dessa presa consumido por uma joaninha pode chegar a 1.000 pulgões, durante toda a sua vida.

Os adultos das joaninhas são notoriamente conhecidos por sua coloração, que geralmente é bastante variada entre as espécies. Os adultos de espécies de cor vermelha, amarela, laranja e brilhantes, sem ou com manchas geralmente pretas, alimentam-se de pulgões (são chamadas de afidófagas), enquanto que as espécies escuras, geralmente pretas brilhantes, alimentam-se de cochonilhas (são chamadas de coccidófagas), moscas brancas e ácaros.

Em geral, as joaninhas depositam seus ovos de forma agrupada e entre ou próximos às colônias de pulgões, facilitando assim o deslocamento de suas larvas que, após eclodirem dos ovos, saem em busca de presas. Uma fêmea de joaninha pode por entre 150 a 200 ovos a cada postura.

Espécies de joaninhas, como Cycloneda sanguinea, Colleomegilla maculata, Eriopsis connexa, Hippodamia convergens e Scymnus argentinus, são tidas como excelentes predadoras naturais de pulgões. A multiplicação de algumas espécies de joaninhas pode ser conseguida em condições de laboratório, usando presa “alternativas” (ovos da traça-da-farinha, por exemplo) no lugar das presas naturais e preferenciais (pulgões, por exemplo). Estudos conduzidos no Brasil mostram que as joaninhas predadoras de pulgões Eriopsis connexa, Colleomegilla maculata e Hippodamia convergens são capazes de serem criadas com ovos da traça-da-farinha (Anagasta kuehniella (Zeller). Como a criação das joaninhas requer cuidados especiais, não é fácil obter sua multiplicação sem contar com empresas ou laboratórios especializados. No mercado brasileiro, é o produtor pode adquirir exemplares de apenas uma espécie de joaninha, Crytolaemus montrouzieri, que foi importada do Chile para o controle de Planococcus citri, conhecida como cochonilha branca dos citros.

Todavia, o produtor pode conservar as joaninhas na sua propriedade e contar com a ajuda das mesmas no controle de pragas. Para isso, alguns requerimentos são necessários para permitir a sobrevivência das joaninhas. Quando a presa preferida está escassa no agroecossistema, ou na presença de uma presa de qualidade inferior, as joaninhas usam principalmente alimentos alternativos, tais como néctar floral ou extrafloral e pólen (Figura 3), para garantir sua sobrevivência. Assim, a ausência desses recursos alimentares alternativos limita a presença das joaninhas nos agroecossistemas. Portanto, a presença de plantas com flores que proporcionem néctar e/ou pólen para as joaninhas, dentro de sistemas de produção agrícola, é uma importante ferramenta para auxiliar na conservação e na multiplicação desses insetos predadores nos agroecossistemas. Além do pólen e/ou néctar, essas plantas podem fornecer outros alimentos alternativos (outras espécies de presas alternativas às presas principais ou preferenciais), locais para acasalamento e postura das joaninhas, e/ou locais de abrigo para larvas, pupas e adultos das joaninhas. Assim, com esses recursos vitais disponíveis, a emigração das joaninhas a partir dos sistemas agrícolas com flores pode ser minimizada. Outro aspecto importante é que como essas plantas podem proporcionar uma fonte concentrada de recurso, elas necessitam tomar somente uma pequena porção da área total destinada ao cultivo comercial para ser efetiva.
Vários estudos, em sua maioria conduzida nos Estados Unidos, Europa e Austrália, mostram que espécies vegetais das famílias Apiaceae (= Umbelliferae), Leguminosae e Compositae têm desempenhado esse importante papel ecológico. Todavia, no Brasil, apesar dos relatos informais, pouco tem sido cientificamente registrado a respeito do papel dessas plantas na conservação das joaninhas, uma linha de pesquisa que vem sendo perseguida atualmente pela Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ). Dentre os resultados dessa pesquisa, o coentro (Coriandrum sativum L.), o endro (Anethum graveolens L.) e a erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.) são três espécies da família Apiaceae que têm se mostrado promissoras na conservação das joaninhas nos agroecossistemas diversificados.

Em fim, a preservação da joaninha e de outras espécies de animais que podem atuar como predadores biológicos de pragas, além de ser economicamente viável, ainda contribui para a produção de alimentos livres de defensivos químicos. A falta de informação e acompanhamento técnico ainda são barreiras que impedem a disseminação de práticas como esta, mas aos poucos a tecnologia está chegando ao conhecimento dos produtores e certamente, em um futuro próximo, poderemos ver, acompanhar e usufruir destes meios.

Fonte: Embrapa

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Seed Balls

Você conhece ou já ouviu falar em Seed Balls?

A técnica das esferas de semente (em inglês, seed balls e, em japonês, nendo dango), criada pelo agricultor japonês Masanobu Fukuoka consiste na fabricação artesanal de um coquetel de sementes armazenado em uma esfera de barro; com o objetivo de reflorestar, principalmente, zonas com tendência à desertificação. Esta ideia, que permitiu com que vastas áreas fossem regeneradas, permitiu que Fukuoka recebesse, em 1998, o Prêmio Nobel da Paz no Extremo Oriente.



A receita básica é a seguinte

Junte sementes ou compre-as para confeccionar as suas esferas de argila. Escolha as sementes de acordo com a área ser plantada. Você também pode utilizar sementes de flores. Coloque apenas uma, duas, no máximo três sementes dentro de cada esfera de argila.

Proporções

- 1 porção de sementes
- 3 porções de adubo orgânico
- 5 porções de argila vermelha ou marrom
- 2 porções de água

Mistura

Junte todos os componentes secos e misture-os bem. A seguir adicione a água, faça uma massa e modele as esferas.

Secagem e armazenamento

Coloque as esferas (bolinhas) em cima de papel (papelão) e deixe-as na sombra para secar, elas podem ficar armazenadas por semanas ou para uso imediato após secagem.

Dispersão

As esferas de sementes podem ser distribuídas, espalhadas naturalmente na superfície do terreno escolhido (a distância de uma esfera da outra varia de acordo com o tamanho das futuras plantas, quanto maior as plantas maior a distância).

Hoje comecei a produção de minhas seed balls utilizando sementes de mamão. A ideia é espalhar essas sementes próximas de áreas verdes e lotes vagos existentes pelo meu bairro. O objetivo dos mamoeiros, são para alimentação de animais da fauna local. Entre os animais existentes, fazem destaque o Jacu, Sanhaço (Thraupis sayaca), Araras (Aratinga Leucophtalmus), Saíra-Dourado (Tangara Cyanoventris). Entre os mamíferos, encontramos grandes quantidades de macacos, como o Sauá (Callicebus Personatus) e os sagüis-de-tufo-preto (Callithrix Penicillata).

domingo, 18 de setembro de 2011

Nêspera (Eriobotrya japonica)

É uma tentação observar a árvore alta e copada quando repleta de frutos. A nêspera é uma fruta pequena, de cor amarela e casca aveludada. Rica em vitamina C e sais minerais, como cálcio e fósforo. A nêspera é consumida in natura e combina bem com outras frutas frescas ou em saladas de frutas. Por serem mais firmes, as nêsperas quase maduras são melhores para tortas. As frutas também são muito usadas para geleias e são deliciosas em compotas.

  • Nome científico: Eriobotrya japonica Lindl. 
  • Família: Rosáceas 
  • Nome comum: nêspera, nespereira, ameixa-do-pará
  • Origem: Japão 
  • Partes utilizadas: Polpa.

Descrição e característica da planta: Fruta tipo pomo como a maçã, pêra e marmelo, pertencente à família Rosaceae, sendo amplamente distribuída nas regiões subtropical do globo. A sua exploração racional, com real importância econômica, limita-se a alguns países, como Japão, Espanha, Israel e Brasil. Sua origem é asiática, com referência a Japão, China e Índia.  Sem desbaste, é uma fruta pequena, de cor amarela e casca aveludada, de modo errôneo chamada popularmente de ameixa-amarela ou ameixa-japonesa. É uma fruta rica em vitamina C e sais minerais, como o cálcio e o fósforo. A nêspera é consumida ao natural ou em salada de frutas e também se presta à produção de excelente compota, atividade essa ainda bem pouco explorada.

Utilidade: os frutos são consumidos principalmente ao natural, na forma de frutas frescas, e também no preparo de excelentes geléias, compotas e licores.

Propriedades medicinais da nêspera
A nêspera, também chamada ameixa-amarela ou ameixa-americana, é produzida por uma árvore da família das Rosáceas, oriunda do Japão e da China Oriental e aclimada no Brasil.

Ajuda a tratar de: Eliminação de toxinas, escorbuto, estados febris, problemas digestivos
(azia, acidez, gastrites, úlceras etc.), regularização do ácido úrico, retenção de líquidos.

Utilidades Medicinais:
Adstringente - Preparar o decocto da casca da nêspera e aplicar externamente em cataplasmas.
Amigdalite - Proceder como indicado em anginas.
Anginas - Gargarejar com o chá da casca da nêspera. Usar 40 gramas da casca fresca ou 20 gramas da casca seca para um litro de água.
Diarréia - Recomenda-se fazer uma refeição de nêspera cozida com torrada. Pode-se também tomar o caldo do cozimento de nêspera de hora em hora na quantidade de 1/4 de xícara.
Diurese - Fazer refeições exclusivas de nêspera.
Estomatite - Proceder como indicado em anginas.

Fontes: 

http://www.frutas.radar-rs.com.br/frutas/nespera/nespera.htm
http://www.algarve-portal.com/pt/OBJ/nesperal

A importância das Vitaminas e Sais Minerais

As vitaminas e minerais são imprescindíveis para a manutenção e desenvolvimento de cada célula do corpo humano.

Como não são "fabricadas" pelo próprio corpo, é necessário adquirí-las através da alimentação. As vitaminas são 16 no total e subdividem-se em lipossolúveis (que se dissolvem em gordura) e hidrossolúveis (que se dissolvem na água).

Lipossolúveis: são as vitaminas A, D, E e K e dependem da existência de gordura para poderem agir. As vitaminas  A, D e K são armazenadas pelo fígado e a vit. E no tecido adiposo (células de gordura da pele).

Hidrossolúveis: são as vitaminas C e todas do complexo B. São absorvidas pelo intestino delgado, exceto a B12 que é armazenada no fígado.

Os minerais também são solúveis em água e estão diretamente relacionados às vitaminas, para poderem ser absorvidos pelo organismo. Eles participam desde a constituição dos ossos, dentes, músculos, sangue e células nervosas, até a formação de hormônios, equilíbrio hídrico etc.

Tanto o excesso como a falta de vitaminas e minerais são prejudiciais à saúde, mesmo sabendo-se que o excesso de vitaminas é eliminado pela urina.

Nenhum alimento contém sozinho a quantidade e variedade de vitaminas e minerais que precisamos. Portanto, é recomendável que se mantenha sempre o equilíbrio através de uma alimentação saudável e variada, que além de fornecer os nutrientes necessários, mantém o corpo todo em perfeito funcionamento para que o mesmo possa aproveitá-los.


Vitaminas
 
Vitamina A
Auxilia a visão noturna, garante a elasticidade e a hidratação da pele e das mucosas. Ajuda no crescimento. Fontes: Fígado, manteiga, ovo cru, legumes verdes, frutas e legumes amarelos e alaranjados (melão, laranja, abóbora, batata-doce), óleo de fígado de bacalhau e peixes.
 
Vitamina B1
Permite a transformação de açúcar em energia, o bom funcionamento dos músculos e do sistema nervoso. Fontes: Pão integral, arroz integral, massas integrais, fígado, gema de ovo, peixe, carne de porco, leite, queijos, feijão, ervilha, amendoim, tangerina.
 
Vitamina B6
Regula o metabolismo das proteínas e da hemoglobina. É indispensável ao crescimento das células. Fontes: Fígado, salmão fresco, cavala, batatas, nozes, bananas, milho, soja, peixe (corvina, anchova, atum), melancia, cará, cebola, alho, goiaba.
 
Vitamina B9
Auxilia na fabricação dos glóbulos vermelhos e das células. Fontes: Levedura de cerveja, espinafre, ervilhas, cogumelos, ostras, fígado e ovos.
 
Vitamina B2
Auxilia o crescimento e a regeneração celular. Fontes: Fígado, rim, leite, queijos, germe de trigo, cereais integrais, ovos, cogumelos, amêndoas, avelãs, espinafre, agrião, peixe (corvina e namorado).
 
Vitamina B12
Combate a anemia, favorece o crescimento dos tecidos e dos músculos, protege o fígado e as células nervosas. Fontes: Fígado, rim, carne vermelha, leite e laticínios, gema de ovo, peixes, crustáceos e frutos do mar.
 
Vitamina C
Ajuda no combate às infecções. É antioxidante e cicatrizante. Participa também na formação e na síntese do colágeno. Fontes: Kiwi, acerola, limão, laranja, tangerina, pimentão, salsinha, espinafre.
 
Vitamina E
Antioxidante, retarda o envelhecimento das células, protege os vasos e os glóbulos vermelhos. Fontes: Cereais integrais, nozes, azeite de oliva, legumes verdes, legumes secos, soja, cacau.
 
Vitamina D
Associada aos raios ultravioleta do sol, permite a absorção e a utilização do cálcio e do fósforo pelos ossos e dentes. Fontes: Peixes, ovos, manteiga, fígado, óleo de girassol, queijos gordos.
 
Vitamina K
Importante no processo de coagulação sangüínea. Fontes: Vegetais de folhas verdes,fígado, leite, nabo, iogurte e gema de ovo. 

Minerais
 
Magnésio
Regula as células nervosas, ajuda na formação de anticorpos e no alívio do estresse. Fontes:Limão, maçã, soja, cereais integrais, legumes verdes (exceto espinafre), mariscos, lentilhas, chocolate, amêndoas.
 
Cobre
Contribui para a fabricação dos glóbulos vermelhos e da mielina (substância do sistema nervoso). Auxilia na luta contra infecções. Fontes: Ostra, fígado, soja, legumes verdes, frutas secas, pêra, caranguejo,lagosta.
 
Cálcio
Participa na formação dos ossos, previne a osteoporose, regula a coagulação sangüínea. Fontes: Queijos, leites, iogurte, legumes verdes.
 
Fósforo
Ajuda na construção de ossos e dentes, permite a estocagem e a liberação rápida de energia.Fontes: Peixe, carnes vermelhas, ovos, queijos (branco), soja, frutas frescas ou secas,chocolates, cereais integrais.
 
Ferro
Participa na formação das hemoglobinas, na oxigenação das células e no equilíbrio metabólico. Fontes: Carnes, aves, embutidos (salsicha, lingüiça, salame), soja, cacau, legumes secos, legumes verdes
 
Potássio
Controla a quantidade de água das células, regula os influxos nervosos, as contrações musculares e o ritmo cardíaco. Fontes: Lentilha, cogumelos, couve, pão integral, frutas secas, banana, sardinha.
 
Sódio
Assegura o equilíbrio hídrico do organismo, influi nas contrações musculares e nos impulsos nervosos. Fontes: Peixes e carnes defumadas, embutidos (salame, frios, salsicha), picles, azeitonas, frutos do mar, ovos, queijos,pães.
 
Iodo
Indispensável ao bom funcionamento da tireóide. Fontes: Carangueijo, lagosta, Xfrutos do mar, soja, sal do mar.
 
Dicas

Coma as cascas das maçãs, das pêras, das uvas, das frutas vermelhas, ricas em vitaminas.

Um detalhe importantíssimo: nenhum nutriente é mais importante que a água. O corpo humano é 50% a 80% água, distribuída pelas células e fluídos corporais. Por isso, nada funciona bem sem ela, inclusive as vitaminas e minerais que precisam de um meio líquido para que possam interagir uns com os outros.

Nunca tome medicamentos ou suplementos vitamínicos sem acompanhamento médico.

Recomendação: beba de 6 a 8 copos de água por dia.

Essa matéria é informativa e não tem a intenção de substituir a opinião de um profissional da área de saúde.

Fonte: Associação Paulista de Medicina

sábado, 17 de setembro de 2011

Saiba porque a lâmpada fria economiza 75% em relação à quente


Há dois tipos principais de lâmpadas usadas em casas: as incandescentes, ou amarelas, e as fluorescentes, ou brancas. Essas últimas, de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), são as que mais economizam luz - até 75% em relação ao primeiro tipo, conhecido também como "comum". O gasto menor se deve ao modo como as duas funcionam, e à quantidade de energia elétrica gasta para gerar uma mesma quantidade de luminosidade.

As incandescentes têm um filamento de tungstênio, metal com o maior ponto de fusão entre os conhecidos pela química. Quando a corrente elétrica passa pelo fio, faz com que os elétrons se choquem e liberem luz e calor. A luz se espalha pelo gás que existe dentro do bulbo de vidro da lâmpada, iluminando o ambiente. Em uma lâmpada queimada, o filamento de tungstênio está partido e a energia não consegue chegar ao outro lado, ou seja, não há produção de luz.

As lâmpadas fluorescentes não têm fios de metal. Elas são em formato de tubo - grande e único, ou pequenos e curvados - dentro do qual há gás ou vapor. Quando a corrente elétrica passa por esse meio gasoso, produz luz. O calor dissipado é muito menor - por isso essas lâmpadas também são conhecidas como frias, enquanto as amarelas são chamadas de quentes.

Mas não é por causa da temperatura que as lâmpadas fluorescentes são mais eficientes do que as incandescentes: é por causa da quantidade de luz em relação ao gasto de energia. A quantidade de luz é medida pelo fluxo luminoso, cuja unidade é o lúmens, abreviado lm. O consumo é medido em quilowatts por hora (KWh), ou seja, está ligado à potência da lâmpada.

Na prática, isso significa que uma lâmpada branca de 40W gera o mesmo gasto de energia que uma lâmpada amarela de 40W. A diferença é que a lâmpada frio emite cerca de 3 mil lúmens, enquanto a quente emite apenas 600 lm. Fazendo as contas, no lugar de uma lâmpada incandescente de 40W para iluminar a sala de estar, poderia ser usada uma lâmpada fluorescente de 8 W, com o mesmo resultado final em termos de iluminação - e cinco vezes menos consumo de energia elétrica.

Entre as fluorescentes, um dos tipos mais comuns é o tubular, que precisa de um reator para adequar a tensão da rede elétrica (medida em Volts). Já no caso das lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares (LFC), o reator vem acoplado à lâmpada - há diferença entre as bases de encaixe, que exigem bocais específicos, e as de rosca, que podem ser instaladas nos soquetes de lâmpadas incandescentes comuns. Os modelos fluorescentes compactos têm tubos em forma de U ou arco, enquanto os circulares têm formato, como o nome indica, completamente circular - e precisam de adaptadores para serem ligadas a bocais comuns.

Para uso residencial, o Procel indica as lâmpadas brancas, pois têm durabilidade de seis a oito vezes maior do que as amarelas, e alta eficiência, com baixo consumo de energia. Elas são ideias para o uso em ambientes em que passam mais de quatro horas ligadas. O Programa também indica o uso para minuteiras, que acendem por um minuto quando o interruptor é acionado, e para as acionadas por sensor de presença, que só permanecem ligadas enquanto há movimentação no ambiente, mas faz a ressalva de que a economia, nesse caso, não é tão grande.

E quem garante que há, realmente, economia de energia com as lâmpadas brancas? O próprio Procel. O selo do Programa indica que a lâmpada foi testada e atende a parâmetros de economia e durabilidade - todo ano, fabricantes reapresentam os modelos para novos testes. O selo também funciona como garantia de que lâmpada não vai queimar no período de 12 meses - não incluídos problemas causados por mal uso. Segundo o Procel, o selo serve, mais do que isso, para orientar o cliente sobre quais os artigos que oferecem, de fato, o que a tecnologia promete, evitando decepções que poderiam levar os consumidores a abandonar seu uso.

Fonte: Portal Terra / Foto: Getty Images

Os benefícios do tomate para a saúde

Além de ser um alimento rico em ácidos orgânicos, vitaminas A, B e C e ótimo tempero, o tomate possui funções que podem ser administradas como remédios.

Como benefícios, o tomate traz a estimulação da secreção gástrica e da ação depurativa do sangue, e também é auxiliar em tratamento de pele, reumatismo, astenia e prisão de ventre.

O tomate favorece o crescimento e a ossificação e é auxiliar contra as infecções bacterianas, perturbações digestivas e pulmonares. É ainda eficaz em tratamentos contra a caspa e queda de cabelos. No caso de queimaduras de Sol, o suco de tomate pode ser passado no local várias vezes por dia.

Algumas pesquisas dizem que o tomate pode auxiliar na prevenção de doenças cardíacas, já que uma substância que envolve suas sementes é muito eficaz no impedimento de formação de coágulos. Os tomates são as fontes alimentares mais ricas em anticoagulantes.

O tratamento de cálculos renais pode ser auxiliado por chá de tomateiro, pois este chá tem a propriedade de eliminar o ácido úrico e, sendo diurético, auxiliar na eliminação dos cálculos renais.

Quem imaginaria que o tomate e seus derivados – como molhos, sucos, entre outros, utilizados no preparo de deliciosas receitas – poderia reduzir o risco de vários tipos de câncer? Todos esses produtos são ricos em licopeno, o componente que dá a cor vermelha ao tomate, que, para o bem da saúde de todos nós, tem propriedades anticancerígenas.

O licopeno é um carotenoide e, sendo assim, funciona como um poderoso antioxidante que age na neutralização de radicais livres, proporcionando proteção contra danos oxidativos, além de estimular a função do sistema imunológico.

Entretanto, na nutrição humana, até recentemente, atenção especial havia sendo dada para aqueles carotenoides com atividade pró-vitamina A, como o alfacaroteno e o betacaroteno. Somente agora o licopeno tem merecido destaque, sendo considerado o carotenóide mais promissor para a nutrição e a saúde humana, apresentando uma atividade antioxidante dez vezes maior que o betacaroteno.

Livre-se dos agrotóxicos

Sabe-se que consumir diariamente alimentos contaminados por agrotóxicos pode causar câncer e que o Brasil é um dos maiores consumidores dessas substâncias no mundo. O País gasta, anualmente, cerca de 2,5 bilhões de dólares nessas compras. Infelizmente, pouco se faz para controlar os impactos sobre a saúde dos que produzem e dos que consomem os alimentos impregnados por essas substâncias.

A limpeza de frutas e hortaliças, além de eliminar microorganismos, reduz a contaminação por produtos tóxicos. Quanto mais bonita a fruta ou hortaliça, mais se deve desconfiar do uso abusivo de agrotóxicos, já que eles protegem o alimento deixando-os bonitos e apetitosos! Portanto fique atento ao que você está consumindo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Peixinho da Horta ou Lambari de Folha (Stachys lanata L.)


Nome científico: Stachys lanata L.
Família: Lamiaceae.
Sinônimos botânicos: Stachys byzantina C. Koch, Stachys olympica Poir.
Outros nomes populares: lambarizinho, língua-de-vaca, orelha-de-lebre, orelha-de-cordeiro, peixe-de-pobre, peixe-frito, peixinho-frito, sálvia, sálvia-peluda.
Origem: Turquia, Sudoeste da Ásia e Cáucaso
Constituintes químicos:
Propriedades medicinais: béquica (acalmar a tosse e as irritações da faringe), emoliente. Indicações:
Parte utilizada: Folhas
Contra-indicações/cuidados:
Efeitos colaterais:
Modo de usar: - decocção de 9 a 15g/dia. - folhas na alimentação, à milanesa.

Folhas de Peixinho da Horta Empanadas

Receita com a planta peixinho da horta ou lambari de folha, nomes populares de uma planta da familia da sálvia, usada no interior, como tira-gosto. A planta tem sabor de peixe.

Um punhado de folhinhas de lambari, salvia-peluda, orelhas de coelho, orelhas de lebre ou lambari.
½ xícara de farinha de trigo
½ xícara de água gelada
1 colher (sopa) de maisena
¼ de colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
Óleo para fritar

Lave bem as folhinhas e enxugue-as. Numa tigela, misture todos os outros ingredientes. Envolva as folhinhas mergulhando-as na massa. Frite em óleo quente até ficarem crocantes. Polvilhe com sal e sirva como aperitivo ou elemento decorativo. Ficam bem sequinhas.

Como fazer um desidratador solar de frutas


Quando a caixa estiver funcionando terá que ficar voltada para o sol e sempre numa inclinação para que o líquido escorra pelo vidro e não volte para a fruta que esta sendo desidratada. É muito importante colocar uma tela, tipo mosquiteiro para evitar a entrada de insetos, tanto na entrada como na saída da caixa. A grade que usei é a “sobra” utilizada pela Casa da Moeda, pode-se utilizar qualquer tipo de grade, desde que as frutas na caiam ou impeça a circulação de ar no interior da caixa.



DO BOM E DO MELHOR

Por Leila Ferreira*

Estamos obcecados com “o melhor”..
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta. 
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.
Isso até que outro “melhor” apareça – e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros….) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários. Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.

Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “melhor chef”?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”.

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?
 
*Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação que, apesar de doutorada em Londres, optou por viver uma vidinha mais simples em BH….