O Citrus x limonia Osbeck não é bem um limão, como o siciliano (ou verdadeiro), mas uma lima ácida (uma espécie de cítrico que reúne no máximo dez variedades no planeta), assim como os limões verdes galego e taiti, hibrido do limão verdadeiro com a tangerina. Também conhecido como limão-cavalo, por ser resistente a uma série de doenças e a épocas de seca, é utilizado como porte (cavalo) para o enxerto de outros cítricos.
Vem lá da Índia – limão rangpur, Sylhet, surkh nimboo, sharbati ou marmalade – encontrado em meados do século XIX aos pés do Himalaia, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses, mas é quase-quase nativo do Brasil, afinal, se adaptou com extrema facilidade ao nosso clima tropical. Rico em betacarotenos, é super suculento, tem uma durabilidade muito maior que os outros limões mas, infelizmente, não é encontrado facilmente nas grandes cidades, apenas no meio rural onde tampouco tem grande valor comercial, já que além de ser abocanhado pelo gado, se espalha com facilidade pelos quintais domésticos.
Vem lá da Índia – limão rangpur, Sylhet, surkh nimboo, sharbati ou marmalade – encontrado em meados do século XIX aos pés do Himalaia, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses, mas é quase-quase nativo do Brasil, afinal, se adaptou com extrema facilidade ao nosso clima tropical. Rico em betacarotenos, é super suculento, tem uma durabilidade muito maior que os outros limões mas, infelizmente, não é encontrado facilmente nas grandes cidades, apenas no meio rural onde tampouco tem grande valor comercial, já que além de ser abocanhado pelo gado, se espalha com facilidade pelos quintais domésticos.
- Nome científico: Citrus limonia Osbeck
- Família: Rutáceas
- Nome comum: limão-cravo, limão-rosa, limão-cavalo, limão-egua, limão-francês, limão-capeta, limão-china, limão-vinagre e limão tambaqui.
- Origem: Ásia
- Partes utilizadas: Polpa, casca, folhas.
Descrição e característica da planta: O limoeiro-cravo, um arbusto espinhento, é subespontâneo nas montanhas, pastos ou beiras de rios, no Centro-Oeste (Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e no Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul). Chega a 5–6 m de altura. As folhas são de um verde intenso e aromáticas. As flores são pequenas, cheirosas e melíferas.
O limão-cravo é um fruto redondo, ligeiramente achatado, mas irregular, quase disforme. A casca, de cor verde-amarelada ou amarela, toma uma forte cor alaranjada na maturação, mas tem manchas e uma aparência grosseira, e é suscetível ao ataque de fungos e doenças. A polpa é de aparência geralmente sã, alaranjada, com um suco abundante, muito ácido, saboroso e rico em vitamina C.
Propriedades medicinais do limão-cravo: Combate dores reumáticas, diarreia, astenia, dispepsia, escorbuto, hipertensão arterial, aterosclerose, afecções das vias biliares. Para uso externo é antisséptico.
Princípios Ativos: Pectina, limonina, felandrina e hidrocarbonetos terpênicos, dentre outros.
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