quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Benefícios das minhocas para a vida no solo

A minhocultura possibilita ao agricultor inúmeras vantagens ao lhe proporcionar a disponibilidade de dois produtos comercializáveis e de alto valor agregado, além da possibilidade da utilização direta deles nas propriedades rurais e até mesmo urbanas (reciclagem do lixo orgânico doméstico) para a melhoria das condições de solo e para os sistemas de produção ali empregados.

O efeito físico que as minhocas desempenham no solo ao criarem galerias, por meio de sua movimentação na busca de alimento, é também de fundamental importância para a melhoria das condições gerais do solo, pois proporcionam não só a descompactação, mas uma melhor infiltração de água e ar. A disponibilização de nutrientes mais assimiláveis para as plantas pela introdução de húmus no sistema, fruto do processo digestivo das minhocas ao consumir o material fornecido (composto), deve ser destacado também.

A importância do papel das minhocas há muito já é considerada, como por exemplo, pelo “pai da evolução”, Charles Darwin que em vários de seus escritos ressaltou a importância ecológica desses seres, denominando-as “os arados da natureza”.

Fonte: Portal Orgânico

Estudo mostra que quanto mais velha a árvore, mais ela absorve CO2

Quanto mais velha é uma árvore, mais ela captura dióxido de carbono (CO2) na atmosfera para continuar a crescer, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira sobre o impacto das florestas no aquecimento global.

Os resultados dos trabalhos, publicados na revista científica britânica Nature, indicam que em mais de 400 tipos de árvores estudados, são os espécimes mais velhos e, portanto, os maiores de cada espécie os que crescem mais rápido e que, consequentemente, absorvem mais CO2.

Estes cientistas contradizem o postulado segundo o qual as árvores velhas contribuiriam menos na luta contra o aquecimento global.

"É como se para os humanos, o crescimento se acelerasse depois da adolescência ao invés de se retardar", explicou para a AFP Nathan Stephenson, um dos autores deste trabalho.

As árvores absorvem da atmosfera o CO2, principal gás causador do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, e o armazenam em seus troncos, seus galhos e suas folhas.

As florestas desempenham, assim, um papel de reservatórios de carbono, mas até que ponto elas retardariam o aquecimento é um assunto em aberto.

"Já sabemos que as florestas antigas estocam mais carbono do que as florestas mais jovens", explicou Nathan Stephenson. Mas, prosseguiu o pesquisador, "as florestas antigas têm árvores de todos os tamanhos e não está claro quais cresceram mais rápido, capturando assim a maior quantidade de dióxido de carbono".

Este estudo dá uma resposta clara a esta questão: "para reduzir o dióxido de carbono presente na atmosfera, é melhor ter árvores grandes (ndr: e, portanto, antigas)", resumiu o cientista.

"Este conhecimento vai nos permitir melhorar nossos modelos para prever como as mudanças climáticas e as florestas interagem", ressaltou Nathan Stephenson.

Cerca de quarenta cientistas participaram deste estudo, que analisou os dados dos últimos 80 anos de 670.000 árvores de 403 espécies diferentes existentes em todos os continentes.